Após uma enorme polêmica, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA, principal reguladora do Oscar, publicou nota permitindo a participação de produções de serviços de streaming.
Toda a história começou quando alguns membros da Academia fizeram uma frente sugerindo uma nova regra na eligibilidade de filmes para participação no Oscar de 2019.
Esta regra diz que para serem indicados ao Oscar os filmes devem, pelo menos, serem exibidos durante uma semana em cinemas.
A frente que é liderada por nada mais nada menos do que Steven Spielberg disse que “A Academia apoia a experiência teatral como parte integrante da arte do cinema, e isso pesou muito em nossas discuções”.
A princípio, esta nova regra foi aprovada pela comissão geral da Academia.
A decisão não durou muito tempo. Poucos dias depois o Departamento de Justiça Norte-Americano enviou uma carta dizendo que as medidas aceitas pela comissão da Academia violavam as leis antitruste do país estadunidense.
Após toda esta polêmica, a pressão do Departamento de Justiça dos EUA fez a medida ser cancelada e serviços de streaming como a Netflix poderão participar do maior prêmio do cinema internacional.
Depois de toda esta novela, Spielberg participou de entrevista para o New York Times e continuou defendendo sua tese: “Sinto que as pessoas precisam ter a oportunidade de deixar a vida familiar e ir a um lugar onde possam sentar-se na companhia de outros e ter uma experiência compartilhada. Chorar juntos, rir juntos e ter medo juntos, para que, quando tudo acabar, eles se sintam um pouco menos estranhos, quero ver a sobrevivência dos cinemas!”.
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